Não houve acordo durante a reunião, realizada na Casa Civil, nesta quarta-feira (23), entre representantes da Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros) e governo federal. O resultado é que os protestos e a paralisação continuam. A entidade, segundo reportagem de Natália Portinari e Laís Alegretti, da Folha de S.Paulo, se encontrou com representantes da União para definir se manteria o movimento espalhado pelo país. A ideia dos caminhoneiros é manter a manifestação até sexta sexta-feira (24).
Depois da reunião, Michel Temer pediu aos caminhoneiros que eles dessem uma trégua de três dias. “Eu pedi que nesta reunião se solicitasse uma espécie de trégua para que em dois, três dias no máximo nós possamos encontrar uma solução satisfatória para os brasileiros e para os caminhoneiros”, relatou. “Vai continuar parado. A única coisa que concordamos é a liberação de carga viva, alimentos perecíveis, medicamento e oxigênio. Mas, depois de sexta-feira, não terá nada liberado”, destacou o presidente da associação, José da Fonseca Lopes. A reivindicação é que o governo tome medidas que possam reduzir o preço dos combustíveis no país.
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