A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse em nota que o helicóptero prefixo PT-HPG que sofreu um acidente na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, estava em situação regular. O jornalista Ricardo Boechat e o piloto do helicóptero, Ronaldo Quattrucci, morreram no acidente.
“De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave estava com o Certificado de Aeronavegabilidade válido, bem como a Inspeção Anual de Manutenção, ou seja, em situação regular”, diz a nota.
O helicóptero saiu de Campinas, onde Boechat participou de um evento, e seguia em direção à sede do Grupo Bandeirantes, no bairro do Morumbi, Zona Sul de São Paulo. Na rodovia Anhanguera junto ao Rodoanel a aeronave bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via.
Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) fazem na tarde desta segunda-feira a perícia no local do acidente e analisam as partes do helicóptero.
Segundo o Cenipa, o processo de investigação das causas do acidente começa com fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.
“A investigação realizada pelo Cenipa” em o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.
A aeronave era um Bell Helicopter abricada em 1975. Com capacidade para cinco pessoas, sendo um piloto e quatro passageiros, esse modelo de helicóptero é considerado seguro. O proprietário do helicóptero é a empresa RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda, do piloto, que morreu na queda.
Segundo o site da empresa proprietária, a aeronave tem um alcance de 500 km e velocidade de 170 km. De acordo com o site da Anac, o peso máximo de decolagem é de 1247 quilos.
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