O chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, foi preso na noite da última segunda-feira (8) por violência doméstica, na cidade de Caieiras (SP), localizada na região metropolitana de São Paulo, capital.
Segundo relato de sua mulher à Polícia Civil de São Paulo, ele “chegou em casa alterado e a ameaçou”, chegando a disparar um tiro, obrigando-a a correr com as filhas para a garagem, em busca de proteção. A mulher do chefe do TSE solicitou medidas protetivas de urgência, ainda “sob análise do Poder Judiciário”.
A Polícia Civil de São Paulo confirmou a prisão em flagrante de Tagliaferro, de 50 anos. Nesta terça (9), ele foi exonerado do cargo.
“A arma usada foi apreendida, assim como as munições. Foi requisitada perícia no local e exame residuográfico para o indiciado. O caso foi registrado como violência domestica, disparo de arma de fogo e ameaça pela Delegacia de Caieiras. O autor permanece preso à disposição da Justiça”, informou a polícia.
O TSE confirmou à CNN afirmou que o assessor-chefe foi exonerado esta manhã “devido sua prisão em flagrante por violência doméstica e aguardará a rigorosa apuração dos fatos”.
O órgão do TSE chefiado por Tagliaferro se dedicada ao “combate à desinformação” e foi criado na gestão do ministro Edson Fachin na presidência do tribunal.
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