A taxa de desemprego no Brasil ficou no 11,1% no 1º trimestre de 2022, mostrando estabilidade frente ao 4º trimestre, com a falta de trabalho ainda atingindo 11,949 milhões de brasileiros, segundo divulgou nesta sexta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e mostraram ainda que a população ocupada, estimada em 95,3 milhões, caiu 0,5% em 3 meses, o que significa 472 mil pessoas a menos no mercado de trabalho. Com isso, o nível da ocupação (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar) cair para 55,2%, contra 55,6% no trimestre anterior – a primeira queda em quatro trimestres.
No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em fevereiro, a taxa de desemprego ficou em 11,2%, atingindo 12 milhões de pessoas. Na mínima histórica, registrada em 2014, chegou a 6,5%.
De acordo com os dados divulgado hoje, no trimestre móvel de janeiro a março de 2022, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 107,2 milhões, com redução de 0,5% (menos 534 mil pessoas) frente ao trimestre de outubro a dezembro e alta de 4,8% (mais 4,9 milhões pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2021.
Houve crescimento no rendimento médio real habitual nas categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (6,0%, ou mais R$ 93), Indústria (2,9%, ou mais R$ 71), Construção (6,1%, ou mais R$ 117), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,2%, ou mais R$ 65) Alojamento e alimentação (5,6%, ou mais R$ 90) e Serviços domésticos (3,1%, ou mais R$ 30). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa. Em relação ao mesmo trimestre de 2021, houve aumento na categoria de Construção (5,8%, ou mais R$ 113) e redução em Indústria (7,3%, ou menos R$ 198) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (15,7%, ou menos R$ 671).
Na comparação trimestral, apenas duas categorias na posição na ocupação tiveram aumento em seus rendimentos: Empregado com carteira de trabalho assinada (2,3%, ou mais R$ 55) e Trabalhador doméstico (3,1%, ou mais R$ 30). As demais categorias não apresentaram variação significativa. A comparação com o trimestre de janeiro a março de 2021 indicou que não houve crescimento em qualquer categoria.
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