O economista Javier Milei tem tudo e mais um pouco para ser o próximo presidente da Argentina, que promove o primeiro turno de sua eleição presidencial neste domingo (22), isso a julgar pelo comportamento do candidato ultradireitista nas plataformas de redes sociais. Nos últimos 12 dias, Milei ganhou impressionantes 140.648 mil seguidores em 12 dias, o que representa um crescimento exponencial em sua base de seguidores, aponta levantamento da Ativa Web, empresa de Marketing e Inteligência, especializada em Big Data.
Com quase 3 milhões de seguidores apenas no Instagram, Milei já é considerado um fenômeno nas redes e coloca no ‘chinelo’ os demais concorrentes, inclusive o segundo colocado nas pesquisas daquele país, Sérgio Massa, que foi ministro da Economia de Alberto Fernandez, atual presidente do país, e que conta com o apoio explícito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na avaliação de Alek Maracaja, analista de BIGDATA e Publicitário, Caio Manhanelli e do Dr. Fabian Villalba, ambos analistas colaboradores, sendo o segundo argentino, Milei tem tido um desempenho incrível em todas as métricas analisadas , o que indica uma estratégia de mídia social altamente eficaz. “Seu crescimento em todas as métricas sugere um aumento constante no engajamento, curtidas, compartilhamentos e comentários, o que é crucial para o sucesso na arena digital. Teve um post com 3.909.391 milhões”, apontaram na parte analítica do levantamento.
Para os três responsáveis pelo levantamento às vésperas do primeiro turno na Argentina, o candidato da chamada ultradireita já é considerado um fenômeno político, assim como Jair Bolsonaro, isso do ponto de vista do ambiente da internet.
Estudo feito pela Ativa Web analisou o desempenho de Milei e dos demais postulantes à cadeira principal da Casa Rosada. O resultado mostra que a mesma polarização verificada nas pesquisas entre Javier Milei, candidato da ultra direita, Sérgio Massa, da centro esquerda, e Patricia Bullrich, da direita, se dá também no universo digital, embora os concorrentes não tenham o mesmo apetite de mobilização nas redes.
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