O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), responsável pela fiscalização da própria magistratura, possui pelo menos 14 integrantes – 13 conselheiros e o secretário-geral – que receberam, em 2017, rendimento líquido acima do teto constitucional, de R$ 33,7 mil, informa o Antagonista em reprodução de matéria do jornal Estado de São Paulo.
“Ao todo, a cúpula do CNJ é formada por 17 integrantes, sendo 15 conselheiros. (…) Embora já tenha anunciado diversas ações para dar mais transparência aos vencimentos no Judiciário, nenhuma medida efetiva foi tomada até hoje para acabar com os chamados ‘supersalários’ no Poder.
(…) Embora os salários base (subsídio) estejam dentro do teto constitucional, os conselheiros acabam ultrapassando o patamar com o acúmulo dos penduricalhos, considerados indenizações e, por isso, não descontados.
(…) O conselheiro mais bem remunerado no período analisado pela reportagem foi o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Aloysio Corrêa da Veiga, que recebeu R$ 110 mil em dezembro. Veiga também recebeu acima do teto em novembro (R$ 57 mil) e junho (R$ 55 mil).”
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