O vice-presidente, general Hamilton Mourão, disse que o presidente Jair Bolsonaro deve receber alta da internação do hospital Albert Einstein e voltar a Brasília na tarde desta 4ª feira (13.fev.2019).
“Temos a alegria e satisfação de saber que esta tarde o nosso presidente, depois de toda luta pela saúde após o covarde atentado, está retornando recuperado, capacitado e em condições de a partir de agora dirigir com mão firme e determinação todas essas tarefas que nós colocamos”.
A declaração foi dada em palestra no centro de convenções Brasil21, em Brasília, em evento promovido pela revista Voto.
O general Otávio Rêgo Barros, porta-voz da Presidência de República, disse ao Poder360 que não poderia confirmar a informação por não ter conversado com Bolsonaro durante a manhã. “Tudo caminha para que seja isso”, disse.
Mourão também disse que o governo federal tem duas prioridades que são a reforma da Previdência capitaneada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e o pacote anticrime elaborado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
O militar reconheceu a dificuldade das propostas serem aprovadas, mas se mostrou otimista com o apoio na Câmara dos Deputados e no Senado:
“Não são tarefas fáceis, mas nós temos toda a certeza que contaremos com o apoio dos nossos representantes dentro do Congresso. É uma grande possibilidade de resgatar a sua credibilidade perante a população, debatendo, discutindo, votando em alto nível todas essas questões que necessitam de reforma e mudanças na legislação”.
O vice-presidente discursou por cerca de 20 minutos e dedicou metade do tempo de fala para fazer 1 apanhado da história do Brasil.Comentou desde a descoberta da América por Cristóvão Colombo em 1492 até a eleição de Bolsonaro em 2018.
Mourão negou que tenha sido uma ditadura o período entre 1964 e 1985 no qual o país era governado por militares:
“Em 1964 outra ruptura. Na esteira da Guerra Fria, da luta contra o movimento comunista internacional, cai o governo do presidente João Goulart. Uns chamam de ditadura, eu prefiro chamar de governo de presidentes militares. Um governo autoritário, autoritário sim. Exerceu o poder por meio do Ato Institucional número 5.”
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