O professor e economista Abraham Weintraub, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro para o comando do Ministério da Educação, tem perfil gerencial e é obcecado por resultados. Ele deve funcionar como uma solução de meio termo para apaziguar os ânimos de militares e do escritor Olavo de Carvalho, que disputavam nos bastidores quem iria fazer o sucessor de Ricardo Vélez Rodrígues.
Não à toa, pesou a experiência do novo ministro no setor privado e na área de gestão. Ele trabalhou no Banco Votorantim. O novo comandante do MEC seria antagônico a tudo aqui que Vélez não foi, isto é, gestor da pasta.
Ainda de acordo com auxiliares palacianos, registra o G1, a nomeação de Abraham Weintraub, então secretário-executivo da Casa Civil, para o primeiro escalão surpreendeu porque o nome dele não estava sendo cotado para substituir Vélez.
Economista, o novo ministro da Educação cuidou, ao lado do irmão Arthur Weintraub, da área de Previdência no período da transição entre os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Os irmãos Weintraub foram apresentados ao presidente da República pelo atual ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. A partir dali, os dois irmãos passaram a colaborar com propostas na área econômica para o então candidato do PSL.
Abraham Weintraub aderiu à campanha de Bolsonaro antes mesmo do ministro da Economia, Paulo Guedes.
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