O cineasta José Padilha, diretor dos filmes Tropa de Elite 1 e 2 e também da série Narcos, acabou de estrear sua nova série “O Mecanismo”, produzida pela Netflix. Bastou um dia após a estreia da série, que ocorreu na sexta-feira, para que a extrema-esquerda entrasse em parafuso.
Os petistas ficaram furiosos com o fato de um personagem que representaria Lula na série ter usado em determinado contexto a frase “Temos que estancar a sangria”. Eles se irritaram porque a fala, na verdade, é de Romero Jucá, o que veio a público naquelas gravações entre o senador e o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado.
Contudo, a obra de Padilha não é uma reprodução literal da Operação Lava-Jato, trata-se de uma obra de ficção, com diversos personagens fictícios, dramatização e que tem a Lava-Jato como inspiração. Além disso, a fala de Jucá serviria também a Lula, já que o objetivo de estancar a sangria era justamente derrubar Dilma para proteger Lula, de modo que a Operação não chegasse até ele.
Claro que Dilma não quis entender. Ela ficou irritada, mas provavelmente foi mais porque a Janete da série, que presidiu o Brasil, é uma boa caricatura do que foi Dilma em nosso país: uma pateta despreparada, irritadiça e totalmente envolvida nos esquemas do partido.
Padilha respondeu às reclamações de Dilma, dizendo: “Jucá não é dono dessa expressão. ‘O Mecanismo’ é uma obra-comentário. Na abertura de cada capítulo está escrito que os fatos estão dramatizados, se a Dilma soubesse ler, não estaríamos com esse problema.”
A ex-presidente emitiu uma nota em resposta, mas ninguém se importa em ler.
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