O Secretário Especial de Desenvolvimento Social do Mnistério da Cidadania e formulador do coronavoucher, Sérgio Queiroz, disse em entrevista à CNN, nesta terça-feira (7), que pessoas com endividadas e com o ‘nome sujo’ terão acesso ao auxílio emergencial, que teve seu site para cadastro lançado pela Caixa Econômica Federal hoje de manhã.
Para Queiroz, esta é uma questão alinhada com o Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni e o corpo técnico da ação. “Que isso não venha a acontencer [a não disponibilização do recurso para endividados], tendo em vista que estamos em um momento de comoção social e necessidade de que se tenha circulação de recurso. Isso está sendo conversado e conscientizado com os atores envolvidos em todo o sistema financeiro para que estas pessoas possam ter à disposição esses recursos”, explica.
Quanto ao calendário de operação, o Ministro reforçou a ordem para o recebimento do auxílio. “O primeiro grupo que enviamos para o DataPrev foram as pessoas que estão no Cadastro Único, mas que não estão no Bolsa Família e começarão a ser pagos o mais rápido possível”
E acrescentou: “Temos o segundo grupo, o qual não conhecemos que não têm cadastro algum, esses são os informais — Microempreendedor Individual (MEI), autônomos e pessoas que não estão em nenhum tipo de registro do governo federal.
O Secretário ressaltou que pessoas que já estão incluídas no Cadastro Único não precisarão baixar o aplicativo do benefício para fazerem a solicitação. Os dados serão cruzados de maneira automatizada. A medida vale apenas para trabalhores que nunca tiveram registro na plataforma. Os primeiros pagamentos serão realizados no dia 14 de abril.
Para dimuir o atraso e otimizar os processos, Sérgio alegou que essas demoras não são propositais. ” Para ‘minorar’ o atraso, nós desejamos pagar agora em abril duas parcelas do benefício, portanto, o que seria para pagar em 90 dias, vamos pagar em 45 dias. Nós precisamos pagar quem realmente precisa com velocidade e gestão pública. “, conclui.
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