O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já negou várias vezes a intenção de recriar a CPMF, apesar disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes continua as tratativas para reviver o imposto com parlamentares de direita, reunidos no chamado Centrão. A informação é da coluna Painel da Folha de São Paulo.
De acordo com o líder do PP, Arthur Lira (AL), é possível discutir o imposto com alíquota baixa para financiar o programa Renda Brasil. Este é um dos argumentos usados por Guedes e aliados para tornar palatável a criação do imposto.
A proposta isentaria as pessoas com renda de até 2 ou 2,5 salários mínimos.
A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi uma cobrança que incidiu sobre todas as movimentações bancárias — exceto nas negociações de ações na Bolsa, saques de aposentadorias, seguro-desemprego, salários e transferências entre contas correntes de mesma titularidade — e vigorou no Brasil por 11 anos.
Apesar de ter sido criada para financiar a saúde, não havia essa obrigação na lei, e R$ 33,5 bilhões foram usados para financiar outros setores.
Redação
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