No evento, realizado pela International Union of Judicial Officers, que teve início quarta-feira e encerra hoje, o estado da Paraíba está representado pelo presidente do Sindojus e vice-presidente legislativo da Associação Federal dos Oficiais de Justiça, Joselito Bandeira Vicente, que destacou a presença e expansão da categoria, por sua importância, no mundo inteiro.
“Enquanto isso, vemos no Brasil, um processo, ainda que lento, de extinção do cargo em alguns tribunais e essa 25ª edição do Congresso se reveste de grande importância também nesse sentido”, afirmou.
Por sua vez, o presidente da Afojebra, Mário Medeiros reivindicou à UIHJ que peça à desembargadora-presidente do Tribunal de Justiça de Amazonas volte atrás nessa proposta e acrescentou que a entidade está trabalhando para fazer uma ADI contra a investida, que de tão absurda, deve ser fulminada no nascedouro. “Atuaremos firme nisso, tanto juridicamente quanto politicamente, inclusive indo àquele estado para dar o suporte que os colegas precisam nesse momento.
Mário destacou ainda a importância ao acesso às informações que vêm de fora e como são trabalhadas as questões dos tratados internacionais que estão sendo muito discutidas no Congresso, cujo tema é o OJ como agente de confiança.
Crescimento e valorização
“É muito enriquecedor conhecer as realidades e saber como funcionar no Brasil, porque vemos como podemos crescer no sentido de fortalecer e tornar valorizada a categoria no mundo todo, numa troca de experiências com realidades bem distintas, mas que têm objetivos comuns, a exemplo da cada vez melhor efetivação da prestação jurisdicional”, concluiu.
Outra não foi a avaliação da diretora da Escola Superior dos Oficiais de Justiça do Brasil, Claudete Pessôa: “É uma oportunidade muito importante para a categoria, porque temos aqui uma diversidade de participantes, trazendo experiências e procedimentos tão diferentes, mas com um mesmo objetivo que é conquistar, efetivar a paz social mundial, em nível mundial”.
Ela também enalteceu a oportunidade de conseguir aprender práticas, aprender, abrir horizontes para que os OJ’s também apliquem aqui no Brasil várias possibilidades até então não conhecidas, adaptáveis à realidade no país. Como diretora, sua percepção foi melhorar não só os conteúdos da Afojebra através dos cursos, mas também melhorar o Enojus, também promovido pela entidade e pela ESOJUB.
Por fim, para o representante do Brasil na UIHJ, Malone Cunha o evento inédito dessa natureza engrandece o Brasil e a categoria dos Oficiais de Justiça, exemplificando a participação de magistrados, que mesmo não tendo direito a falas, acompanharam os debates pela relevância dos temas.
“O OJ aqui é visto não só como alguém que está, por exemplo, buscando melhorias profissionais, mas como um pensador do direito, que opina, que entende do direito, que entende para um sistema jurídico que deve mudar a seu favor”, testemunhou.
Mais adesões
A UIHJ conta em 98 países com 102 entidades. Uma Assembleia Geral marcará hoje o encerramento do Congresso e será sucedida com a adesão de mais 2 países, que são a África Central e a Colômbia, bem como a adesão de mais 4 entidades, duas delas, dois países e mais duas do Brasil (Afojebra e Fejojus).
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