A prisão de três deputados do MDB, Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, na Operação Cadeia Velha completa um ano nesta sexta (16), sem que o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro tenha realizado uma reunião sequer.
O pedido de cassação dos três deputados foi feito logo após a ação da força-tarefa, mas não andou. Segundo um levantamento do G1, o gasto público com o salário dos emedebistas e de seus funcionários já chega a R$ 6,6 milhões, excluindo benefícios como bolsa-escola e auxílio alimentação.
De acordo com o G1, os parlamentares presos continuam recebendo seus salários, de R$ 25.322,25. Após um ano, eles juntos custaram R$ 911 mil aos cofres públicos. Os gabinetes dos presos também seguem funcionando, com 20 funcionários em cada um deles, num total mensal de R$ 160.516,82.
Uma reunião para discutir cassações foi marcada para o próximo dia 22 de novembro, afirma o presidente do Conselho de Ética, André Lazaroni (MDB).
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