Em todo o Brasil, 34,7 milhões de aposentados, pensionistas e titulares de outros benefícios do INSS foram chamados a fazer a prova de vida até fevereiro deste ano, nos bancos onde recebem mensalmente, sob pena de terem os pagamentos suspensos. Desse total, segundo o instituto, considerando os dados da folha de julho (paga em julho/agosto), 532.588 convocados no país não compareceram à rede bancária para atualizar seus dados cadastrais.
De acordo com o INSS, no total, 98,5% dos segurados foram recadastrados pela rede bancária pagadora de seus benefício até julho. Isso porque, embora o prazo tenha se encerrado em fevereiro, os segurados que tiveram o benefício suspenso por não comparecimento ao banco puderam se recadastrar depois disso, para restabelecer o pagamento.
Se depois de um tempo o segurado não comparecer, o pagamento que já havia sido suspenso é cancelado.
Como é feita a prova de vida
Cada banco pode adotar o procedimento que julgar mais adequado. Há instituições financeiras que utilizam como parâmetro de convocação a data do aniversário do segurado. Outras levam em conta o mês de concessão do benefício. Há ainda aquelas que convocam o beneficiário um mês antes do vencimento da última prova de vida realizada. O uso de biometria é facultativo.
É importante destacar que essa atualização cadastral nos bancos deve ser feita anualmente por todos os segurados do INSS que recebem por meio de conta-corrente, poupança ou cartão magnético, inclusive os que têm benefícios assistenciais, como o BPC/Loas (idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência carentes).
Deve-se levar um documento oficial com foto (identidade, carteira de motorista ou carteira de trabalho). Os beneficiários que não puderem ir até as agências bancárias por motivos de doença ou dificuldade de locomoção podem fazer a prova de vida por meio de um procurador devidamente cadastrado no INSS.
Com jornal O Globo
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