A União dos Policiais do Brasil (UPB) avaliou nesta 4ª feira (20/2) o projeto de reforma da Previdência enviado pelo governo federal ao Congresso. Segundo a entidade, da qual a APCF é integrante, a proposta “não condiz com a natureza do risco inerente à atividade policial e o atual cenário de segurança pública no país”.
“Morrem mais policiais no Brasil do que em muitos países em guerra. Com essa proposta, o país corre o risco de ter retrocesso na garantia do justos direitos de aposentadoria e pensão para os servidores policiais e seus familiares, que submetem suas vidas a risco diuturnamente”, afirmou o diretor da APCF André Morisson, que representou a entidade na reunião. “Quem ganha é a insegurança pública e a bandidagem no país”, disse.
Governo prometeu diálogo com policiais
Na 2ª feira (18/2), antes de o projeto do governo ser enviado ao Congresso, a APCF participou com as demais entidades da UPB de uma reunião com o secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, Abraham Weintraub.
No encontro, Weintraub se comprometeu em manter diálogo com as entidades representativas das carreiras policiais e afirmou que o governo federal compreende as questões específicas que envolvem a aposentadoria policial.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela UPB após o envio do projeto de reforma da Previdência ao Congresso:
“Os profissionais da segurança pública brasileira, representados pela União dos Policiais do Brasil (UPB), legítimos garantidores da segurança dos cidadãos, da ordem e paz públicas, receberam com surpresa e indignação o conteúdo do texto da nova proposta de Reforma Previdenciária ?PEC 06/2019.
O texto apresentado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional não condiz com a natureza do risco inerente à atividade policial e o atual cenário de segurança pública no país, muito menos com o discurso pró-segurança da sociedade e de combate ininterrupto à corrupção e às organizações criminosas, que fundamentam o programa de governo do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
APCF – Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais
ABC – Associação Brasileira de Criminalística
ABRAPOL – Associação Brasileira dos Papiloscopistas Policiais Federais ADPF – Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal AGEPEN-BRASIL – Associação Nacional dos Agentes Penitenciários do Brasil AMPOL – Associação Nacional das Mulheres Policiais do Brasil
ANEPF – Associação Nacional dos Escrivães Polícia Federal
ANSEF – Associação Nacional dos Servidores da Polícia Federal
CENTRAPOL – Central Única Nacional dos Policiais Federais COBRAPOL – Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis FENADEPOL – Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal FENAGUARDAS – Federação Nacional de Sindicatos de Guardas Municipais do Brasil FENAPEF – Federação Nacional dos Policiais Federais
FENAPERÍCIA –Federação Nacional dos Peritos Oficiais de Natureza Criminal FENAPRF – Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais SINDEPOL/DF – Sindicato dos Delegados de Polícia Federal no DF SINDIPOL/DF – Sindicato dos Policiais Federais no DF
SINPOL/DF – Sindicato dos Policiais Civis do DF”
Fonte: https://www.apcf.org.br/noticias/projeto-de-reforma-da-previdencia-ignora-risco-da-atividade-policial-diz-upb
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