A Polícia do Espírito Santo identificou os dois homens armados que vigiavam a casa do senador Marcos do Val, do PPS, na semana passada, como membros da facção Primeiro Comando de Vitória, relata a Bela Megale em sua coluna, em O Globo. Segundo os investigadores, a facção é ligada ao PCC. Os rapazes, flagrados por câmeras de segurança rondando a casa do senador em Vitória, têm 25 e 15 anos.
Marcos do Val é o relator do projeto anticrime de Sergio Moro no Senado e defende que organizações violentas sejam identificadas e nomeadas em lei. Dessa forma, presos que tiverem vínculos com as facções criminosas serão impedidos de progredir de regime penal.
Pelo pacote anticrime,organizações violentas devem ser assim identificadas e nomeadas em lei — e, dessa forma, presos que tiverem vínculos com as facções criminosas serão impedidos de progredir de regime penal. “Sou novo na política, não tenho histórico político. Estou pagando o preço. Mas quero me doar por essa causa. Claro que tudo isso me faz repensar muita coisa, faz eu achar que o Brasil não tem jeito mesmo”, acrescentou.
Do Val também comentou sua constante preocupação com a família. “A família tem pressionado muito, tem pedido para eu largar tudo isso. Mas ou eu me omito, ou me corrompo ou vou para a guerra. Estou escolhendo ir para a guerra. O único jeito é enfrentar. Eu deveria estar com medo, porque o medo nos previne, mas estou focado e vou enfrentar.”
O senador acredita que não há relação entre os e-mails que têm recebido com ameaças e os homens vistos armados ao redor de sua residência no Espírito Santo. “São coisas diferentes. Sobre os e-mails, a polícia me informou que já identificou um dos autores, que mora fora do Brasil, o que tem dificultado as investigações em razão de burocracia.”
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