A guerra está declarada. O X da questão é saber como se comportarão o governo de Jair Bolsonaro e o Congresso.
O presidente da República foi eleito com um discurso conservador, moralista e de combate à corrupção. Muito parecido com o que pensam os principais nomes da Lava Jato, incluindo o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o procurador Deltan Dallangnol.
O problema é que, para governar, aprovar projetos como as reformas tributária e da Previdência e derrubar ou ratificar na Justiça medidas relativas ao ajuste fiscal, Bolsonaro precisará de uma maioria expressiva do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
O STF fez ontem sua declaração de guerra contra a turma da Lava Jato. Em meio a um discurso duro do ministro Gilmar Mendes sobre Dallagnol e “essa gente”, a Corte decidiu, por 6 votos a 5, que crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, quando investigados junto com caixa dois, devem ser processados na Justiça Eleitoral e não na Justiça comum.
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