O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), entregou o protagonismo da possível comissão especial da reforma da Previdência, que será criada para acompanhar a medida enquanto tramita na Câmara, para o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). O tucano decidirá na terça-feira (26) se assume a presidência ou a relatoria do colegiado.
Alcolumbre diz que todos terão representatividade na comissão. Ele deseja que haja nove membros no colegiado, com indicação de todos os blocos. Cada um indicará um ou dois senadores. Ele adiantou alguns nomes que deseja que façam parte da comissão: Cid Gomes (PDT), Otto Alencar (PSD) e Jaques Wagner (PT). Os nomes serão pontos fortes de interlocução com as bancadas na Câmara.
Essa comissão será criada para adiantar o trabalho dos senadores em até 80%, segundo o presidente do Senado. A intenção é que seja aprovada sem alterações. Alcolumbre acredita que o projeto da nova Previdência pode ser aprovado pelas duas Casas antes do recesso em julho.
“Se retornar para a Câmara depois do Senado, já era esse ano“, disse.
De acordo com o presidente do Senado, não existe a possibilidade da Previdência tramitar junto do pacote anticrime, entregue ao Congresso pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Diz ainda que 1 acompanhamento com os senadores será feito a cada 15 dias para avaliar o sentimento de cada congressista sobre o texto.
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