Durante uma hora e meia, na noite desta sexta-feira (7/9), o presidente da República, Michel Temer, e a cúpula da segurança pública federal fizeram uma avaliação das medidas adotas após o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) ser esfaqueado durante agenda de campanha em Juiz de Fora (MG), nessa quinta (6).
Participam os ministros da Justiça, Torquato Jardim; Sérgio Etchegoyen, de Segurança e Institucional; e Raul Jungmann, de Segurança Pública (na foto em destaque, Etchegoyen e Jungmann). O encontro começou às 18h, no Palácio do Planalto. Nenhuma das autoridades falou com a imprensa após a reunião emergencial, convocada pelo próprio presidente.
No entanto, conforme apurou o jornal O Estado de S.Paulo, além da segurança na campanha eleitoral o grupo discutiu ainda as fragilidades na proteção do patrimônio público, evidenciado com o incêndio que destruiu grande parte do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, no último domingo (2).
Com relação ao deputado federal Jair Bolsonaro, foi feita mais uma avaliação do dia e dos fatos ocorridos, além de comentários sobre as análises já divulgadas sobre o crime.
Esta foi a terceira reunião de emergência da cúpula federal de segurança desde o atentado contra Bolsonaro. O episódio elevou a tensão na campanha, especialmente na disputa ao Planalto, e colocou autoridades federais e candidatos em alerta máximo.
Escolta reforçada
Na noite de quinta, Temer se encontrou com Jungmann e determinou o reforço na escolta da Polícia Federal aos presidenciáveis, bem como uma apuração rigorosa do atentado a Bolsonaro. Nesta sexta, o ministro da Segurança Pública anunciou reforço de 60% do efetivo federal com os candidatos à Presidência.
Além disso, representantes da Defesa e do Comando do Exército, que já estariam mesmo reunidos na noite passada, mudaram a pauta do encontro para discutirem como assegurar a tranquilidade da campanha e eleições 2018 a candidatos e eleitores pelo país.
Na tarde deste sábado (8), representantes do Ministério da Segurança Pública e da Polícia Federal se reúnem com a coordenação de campanha dos presidenciáveis para tratar da intensificação do esquema especial já feito pela PF para acompanhar os candidatos que participam da corrida ao Planalto. (Com informações da Agência Estado)
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