O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu, nesta segunda-feira (27), a edição de 2023 do Teste da Urna, uma rodada de avaliações para garantir a segurança dos dispositivos de votação eletrônica que serão usados nas eleições municipais de 2024. A partir de agora, especialistas inscritos vão analisar profundamente os códigos-fonte para apresentar um plano de ataque ao sistema eleitoral.
O objetivo é testar e encontrar eventuais vulnerabilidades no sistema de votação brasileiro para “fortalecer a confiabilidade, a transparência e a segurança” do processo eleitoral, segundo o TSE.
Depois, em maio, o tribunal eleitoral chamará os colaboradores para mostrar as melhorias. Em seguida, serão compartilhadas as sugestões e as implementações.
No total, 85 pessoas demonstraram interesse em participar do evento, mais que o dobro do número de pré-inscritos da edição anterior, realizada em novembro de 2021.
Na prática, serão submetidas à ação dos investigadores as urnas eletrônicas modelos 2022 e 2020, com os respectivos firmwares (programas que fazem tarefas de controle do hardware) e mídias eletrônicas. Também poderão ser testados o gerenciador de dados, aplicativos e interface com a urna eletrônica (Gedai-UE), software de carga, software de votação, sistema de apuração e kit JE-Connect, entre outros sistemas.
De acordo com o TSE, “o teste é parte integrante do ciclo de desenvolvimento dos sistemas eleitorais de votação, apuração, transmissão, recebimento de arquivos e apoio aos processos de auditoria da urna eletrônica”.
R7
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