
O comitê de campanha de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, monitora há semanas movimentos do tucano João Doria, candidato ao governo de São Paulo, indicando uma dobradinha já no primeiro turno com Jair Bolsonaro (PSL), o que está sendo chamado de voto “BolsoDoria”, informa Andréia Sadi, do G1.
Agora, a campanha do presidenciável tucano tem um novo motivo para se preocupar, desta vez em Minas Gerais: o vice de Antonio Anastasia, Marcos Montes (PSD), declarou em uma palestra nos últimos dias que será preciso “dar as mãos a Bolsonaro” se Alckmin não decolar para o segundo turno.
De acordo com a publicação, a declaração de Montes irritou o comitê de Alckmin e Anastasia precisou divulgar uma nota oficial negando o apoio ao candidato do PSL. Na avaliação de tucanos ouvidos pelo blog, no entanto, as campanhas de aliados de Alckmin nos estados sinalizam que o voto anti-PT no segundo turno poderá ser antecipado pelos candidatos, como forma de garantir vantagem a Bolsonaro para um eventual segundo turno contra o PT.
O blog procurou o deputado Marcos Montes, mas a assessoria afirmou que ele estava em um evento e retornaria depois. A reportagem também procurou a assessoria de Anastasia, que enviou a seguinte nota:
“O meu candidato a presidente da República, como o de meu vice Marcos Montes, é Geraldo Alckmin. Na palestra Marcos fala sobre uma possibilidade hipotética com a qual não trabalhamos. Vamos continuar batalhando firmes pela vitória de Alckmin em Minas e no Brasil.”
Discussion about this post