A Vigilância Sanitária de Belo Horizonte começa a recolher unidades da Belorizontina, cerveja produzida pela Backer, nesta segunda-feira (13), somente de quem tem o produto em casa. A medida não vale para donos de supermercados, bares e restaurantes. (veja os endereços no final desta reportagem)
O Instituto de Criminalística encontrou em duas garrafas do lote 1348, das linhas de produção L1 e L2, uma substância tóxica chamada dietilenoglicol, usada em serpentinas no processo de refrigeração de cervejas. A Polícia Civil de Minas Gerais investiga se o consumo de cerveja Belorizontina tem relação com a internação de oito homens por uma doença desconhecida – um deles morreu.
Na última quinta-feira (9), investigadores recolheram material para fazer perícia na cervejaria Backer, no bairro Olhos D’Água, na Região Oeste de Belo Horizonte. A polícia informou que o material está sendo periciado nesta sexta.
Já o laudo que confirmou, nesta quinta, a presença de dietilenoglicol foi feito após perícia nas garrafas recolhidas nas casas dos pacientes que estão internados. Segundo a Polícia Civil, ainda não há como confirmar a responsabilidade da empresa no caso.
A cervejaria afirmou que nunca usou a substância tóxica encontrada em garrafas da bebida que foram recolhidas em casas de pacientes internados com síndrome misteriosa. A Backer não informou, no entanto, quantas garrafas desse lote foram produzidas.
O Procon-MG pediu que os consumidores que têm cervejas destes lotes em casa não consumam os produtos. O recolhimento das garrafas pela Backer deve ser solicitado pelo telefone (31) 9 9536-4042.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) recebeu nove notificações da síndrome até então chamada de nefroneural. De acordo com a pasta, um caso foi descartado.
Sete pacientes estão internados com os sintomas e um homem morreu em Juiz de Fora, na Zona da Mata. O Ministério da Saúde confirmou que Belo Horizonte é o local provável de exposição de todos os casos
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