A Agência Estadual de Vigilância Sanitária divulgou alerta à população sobre os cuidados que continuam sendo importantes para prevenir a Covid-19 e suas variantes nos ambientes de trabalho.
Segundo ressaltou o diretor-geral da Agevisa, Geraldo Moreira de Menezes, os cuidados e protocolos sanitários ainda precisam ser mantidos e respeitados para que o avanço no combate ao coronavírus seja completamente eficaz e seguro. “É importante que todos tenham a consciência de que o vírus ainda esta entre nós”, enfatizou.
Destaque no informativo Momento Agevisa, que vai ao ar dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara (AM-1110 e FM-105.5), o assunto foi abordado pelo gerente-técnico de Inspeção e Controle de Riscos em Serviços de Saúde da Agevisa, Ado Augusto Bezerra de Brito. Ele explicou que, em face da pandemia da Covid-19, os perigos a que as pessoas se expõem diariamente ao saírem para trabalhar são classificados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em três níveis de risco para contaminação pelo coronavírus: baixo, médio e alto. “O risco baixo é aquele a que se expõem os trabalhadores que não têm contato com o público; o risco médio envolve os ambientes onde há contato entre colegas de trabalho e o público em geral, e o risco alto está relacionado aos profissionais que necessariamente têm contato com pessoas infectadas”, ressaltou.
Sobre a competência de evitar ou, pelo menos, minimizar os riscos de contaminação pela Covid-19, Ado Brito observou que as condições de segurança têm que ser dadas pelo empregador e pelos gestores locais para que as estações de trabalho ofereçam condições ao profissional de desenvolver suas funções sem se expor a riscos que possam comprometer, não somente sua saúde, mas a sua própria capacidade laboral.
“Nós sabemos que a Covid-19 ataca o organismo humano por vários dias, e muitas pessoas permanecem doentes por períodos maiores, como ocorre no caso daquelas que acabam sofrendo sequelas provocadas pela doença. Por isso, os cuidados são extremamente necessários, e a questão da segurança dos ambientes acaba sendo responsabilidade de todos: dos empregadores, com as condições e estabelecimento de protocolos de segurança, e dos empregados, que devem tomar os cuidados sanitários para consigo mesmo e para com os demais companheiros de trabalho. Afinal, de nada adianta todos os protocolos se cada um não fizer sua parte”, enfatizou.
Medidas de proteção – Considerando que a pandemia da Covid-19 ainda não acabou e que a principal forma de transmissão da doença ocorre de pessoa para pessoa, através da fala, do espirro ou da tosse, e também por objetos ou superfícies infectadas, o gerente-técnico de Inspeção e Controle de Riscos em Serviços de Saúde da Agevisa/PB observou que os principais cuidados para se proteger da Covid-19 estão relacionados às mesmas medidas simples e eficientes divulgadas e defendidas desde o início da pandemia, nos primeiros meses de 2020.
Tais medidas referem-se ao distanciamento social mínimo de dois metros, ao uso obrigatório e correto de máscara de proteção respiratória, à higienização frequente das mãos com água e sabão, álcool em gel ou de álcool líquido, a 70%, à desinfecção frequente dos ambientes e superfícies (mesas, telefones, teclados, balcões, maçanetas), à utilização individualizada de objetos pessoais e ao cuidado para evitar aglomerações, ficando em casa sempre que possível.
Proteção no trabalho – Dentre as medidas sanitárias de reforço da prevenção à Covid-19 nos ambientes de trabalho, Ado Brito destacou o monitoramento de sintomas gripais dos funcionários e dos visitantes, a redução do fluxo e controle de acesso do público, a adoção do atendimento agendado, a definição de barreiras físicas, o cuidado com a ventilação dos ambientes, a flexibilização no horário de trabalho, a adoção de reuniões remotas (online), a redução de participantes nas reuniões presenciais (quando estritamente necessárias) e a garantia de fácil acesso para lavagem das mãos, com disponibilidade de toalhas descartáveis para secar.
“Dentre todas essas medidas, destaca-se hoje entre as mais importantes a exigência do Comprovante de Vacinação em dia”, comentou. E acrescentou: “Não se acredita que teremos os mesmos picos passados, mas se não nos cuidarmos, poderão acontecer novas ondas de contaminação pela Covid-19, ainda que menos letais que as anteriores, mas igualmente danosas à saúde”.
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