Presidente da Associação dos Construtores e Incorporadores Leves da Paraíba (ACL-PB), o empresário Henrique Holanda Sá vê como extremamente importante e oportuna a realização do 2º Festival da Casa Própria, que ocorrerá no período de 17 a 21 de julho, no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa, promovido pela Net Eventos e Montagens.
Dono da Três HM Engenharia Incorporação Ltda., ele apresentará dois empreendimentos durante o festival: Um do “Programa Minha Casa, Minha Vida”, o Residencial Baruk, com apartamentos a partir de R$ 111 mil. São 12 unidades no Parque do Sol, na região do Valentina de Figueiredo. O outro será o empreendimento Castelo de Guimarães, no Bairro dos Estados, com dez apartamentos, a partir de R$ 140 mil.
“Vamos trabalhar com desconto em tabela e vamos tentar fazer um mimo para os clientes, disponibilizando um eletrodoméstico ou um aparelho eletroeletrônico para que o cliente veja que agregou algum valor para ele”, comentou Henrique Holanda Sá.
Ele disse que os construtores estão cautelosos em relação ao retorno das obras do “Programa Minha Casa, Minha Vida” e que é muito importante que os estoques de casas e apartamentos sejam desovados, ao máximo, antes da retomada do programa federal.
“Temos acompanhado o mercado com cautela, porque haverá alterações estruturantes no Minha Casa, Minha Vida, o que preocupa o associado e o mercado, de um modo geral. Achamos extremamente oportuno e importante o festival, para aproveitarmos o resto dos recursos que a Caixa tem, tanto de FGTS, como de subsídios, para ‘rasparmos o tacho’ até o meio do ano. Veio na hora certa”, frisou.
A Associação foi criada há dois anos, para defender interesses dos pequenos construtores, que, somente em 2018, ficaram com 60% dos contratos assinados pelas pessoas de baixa renda que adquiriram suas moradias. Os chamados pequenos construtores também abocanharam em torno de 10% dos recursos para construção de imóveis destinados à classe média, segundo a Caixa Econômica Federal.
“Em volume, temos mais contratos do que o resto do mercado, mas em valores temos 10% do total”, disse, frisando que a ideia da Associação é trabalhar para elevar a participação dos chamados pequenos no bolo dos mercados da construção civil e imobiliário, os que mais geram empregos no País, depois do agronegócio.
Assessoria
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