A suplente de deputada federal, vereadora Eliza Virgínia (PP), se posicionou, na noite desta sexta-feira (19), contra as cotas raciais. Para a parlamentar, as cotas raciais bem como cotas para identidade de gênero e trans destoam da igualdade de acesso, por mérito, previsto na constituição. “Cota racial é cota racista. Não podemos continuar institucionalizando o racismo no Brasil”, disse.
Pelo Twitter, Eliza criticou o Projeto de Decreto Legislativo do deputado federal Pedro Cunha Lima, que foi de encontro a última portaria assinada pelo ministro da educação Abraham Weintraub, que acabava com as exigências para adoção, manutenção e aprimoramento de cotas para negros, pardos e indígenas. Para a vereadora da Capital, as cotas raciais são afirmação e decretos de racismo institucional.
“Lamentável a postura do deputado em querer reaver o racismo institucional. Cotas racial é o estado afirmando institucionalmente que algumas ‘raças’ são inferiores a outras, e que por isso precisam de uma ajudinha para alcançar êxito. Ainda sou a favor de cota social, mas nunca de cota racial”, criticou Eliza.
A vereadora complementou dizendo: “Conheço aluno que mesmo fazendo 200 pontos a mais no Enem, ficou de fora da universidade por ser “branco”, enquanto que um colega seu, que estudava na mesma sala (leia-se mesma qualidade de estudo, mesma oportunidade) entrou pela cota racial. Isso é justo?”, questionou a parlamentar.
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