A Polícia Civil da Paraíba, através de exames realizados pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) em vestígios deixados no local do crime, identificou a presença de DNA de um dos suspeitos de atirar contra um perito da Polícia Federal, em João Pessoa. O caso aconteceu no dia 06 de fevereiro deste ano e o resultado da perícia foi divulgado nesta terça-feira, 22, em entrevista coletiva na Central de Polícia da capital.
O delegado Rodolfo Santa Cruz, titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (Homicídios), destacou que uma ação conjunta da Polícia Federal com a Delegacia de Homicídios da capital, conseguiu prender dois suspeitos no dia do fato e que hoje se confirma a participação deles no crime, a partir do trabalho realizado pelo Instituto de Polícia Científica da Paraíba.
Para chegar até os suspeitos, os peritos analisaram imagens de câmeras de segurança repassadas pela Polícia Federal e refizeram todo o caminho percorrido pelos suspeitos até chegar ao local do crime. Além disso, foi analisado material genético em vestígios deixados pelos suspeitos.
“O laudo confirma que os suspeitos saíram da Rua Paulino Pinto, em Tambaú, de acordo com o levantamento que nossa perícia fez no local do crime. Além disso foram encontradas três sandálias no local. A partir do material genético constante nesses vestígios foi que chegamos à confirmação de que os suspeitos presos no último dia 09 de fevereiro, estavam realmente no local em que o policial federal foi baleado”, disse o perito do IPC, Aldemir Lins.
O agente da Polícia Federal foi baleado durante uma suposta tentativa de assalto. As primeiras imagens das câmeras de segurança mostram quando dois homens se aproximam da vítima que estava próxima a um carro. Houve uma luta corporal, pois o policial federal reagiu e um dos suspeitos disparou contra ele.
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