As forças de Segurança da Paraíba apreenderam 3,3 toneladas de entorpecentes e 2.421 armas de fogo de janeiro a agosto de 2021. Os números são do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Sesds), que também constata a redução de roubos e furtos de veículos, sendo 2.675 recuperados e devolvidos aos seus proprietários, entre ouros indicadores criminais com resultados positivos.
De acordo com relatório do Nace, nos oito primeiros meses do ano, houve um aumento de 4% nas armas apreendidas. No ano passado, foram 2.322 espingardas, revólveres, pistolas e outros tipos de armamentos, e agora 99 armas a mais. Já em relação às drogas o aumento nas apreensões foi de 158%, com 2 toneladas 449, 55 quilos de maconha, 34 quilos de crack, 251 quilos de cocaína retirados das ruas. De janeiro a agosto de 2020 foram 1.291,75 quilos.
Nos oito meses, também se mantém a redução de ataques a bancos (-30%), com sete casos neste ano e dez no ano passado, em mesmo período. Desde 2016, a redução chega a 91%. Em relação à subtração de veículos, foi registrada queda de 3% nos roubos de motocicletas, 1% nos roubos de automóveis, 17% nos furtos de motocicletas e 27% nos furtos de automóveis. A redução geral foi de 6%.
As prisões de interesse estratégico, realizadas pela Polícia Militar e pela Polícia Civil, somaram 2.128 acusados de crimes contra a vida, contra o patrimônio, incluindo roubos de veículos, e pessoas com mandados de prisão em aberto, recolhidos ao Sistema Prisional.
O Corpo de Bombeiros Militar foi responsável por 2.025 resgates em acidentes de trânsito e 87 socorros de vítimas de tentativas de homicídio de janeiro a agosto de 2021.
Para o secretário Jean Nunes, os resultados refletem o trabalho realizado pelos policiais militares, civis e bombeiros militares, alinhados com um Planejamento Estratégico. “Nossas ações são focadas nos resultados e nas avaliações de um trabalho que tem como principal foco a redução de assassinatos e de crimes contra o patrimônio. No momento, focamos no combate aos homicídios em áreas específicas e na manutenção dos números de queda, de forma a otimizar o emprego do nosso efetivo, que nessa pandemia trabalha duplamente: no enfrentamento à violências e nas fiscalizações das medidas sanitárias”, frisou.
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