O Sabadinho Bom deste sábado (24) promete uma tarde de chorinho com o grupo Pé de Choro. Os músicos vão apresentar sucessos de intérpretes e compositores renomados como Jacob do Bandolim e Pixinguinha. O evento acontece a partir do meio-dia, na Praça Rio Branco, Centro de João Pessoa.
“Ao Sabadinho Bom, que é um projeto consolidado, muito esperado pelo morador de João Pessoa e pelo turista, nós dedicamos, a cada semana, um cuidado especial porque temos nele a garantia de uma fruição estética e musical num ambiente arquitetônico e urbanístico dos mais importantes para a cidade”, declarou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves. Ele acrescentou que essa iniciativa da Fundação tende sempre a melhorar e a ser valorizada no projeto de política de cultura de João Pessoa.
O bandolinista Eduardo Fiorussi, integrante do grupo Pé de Choro, citou alguns nomes da tarde de sábado. “Serão reverenciados grandes mestres do choro como Ernesto Nazareth, assim como personagens nordestinos importantes da música brasileira como Sivuca e Luiz Gonzaga, por exemplo”, destacou.
No repertório, serão executadas 24 canções, entre elas, ‘Receita de samba’, de Jacob do Bandolim; ‘Cochichando’, de Pixinguinha e Benedito Lacerda; ‘Chorinho de gafieira’, Astor Silva; ‘Noites cariocas’, Jacob do Bandolim; ‘Maracangalha’, Dorival Caymmi; ‘Xote das meninas’, Luiz Gonzaga; ‘Na munganga’, Potyzinho Lucena; ‘Feira de mangaio’, Sivuca.
O grupo Pé de Choro é formado pelos músicos Eduardo Fiorussi, no bandolim; Lucas Andrade, no clarinete; Luis Umberto, no violão de 7 cordas; Jader Finamore, no cavaquinho; Mariana Rampazzo e Chico Santana, na percussão.
A expectativa dos músicos é apresentar um repertório animado e dançante. “Serão canções marcadas pela expressividade das obras apresentadas e pelos ricos detalhes interpretativos das composições e dos ritmos que fazem parte da roda de choro: samba, maxixe, choro, xote, baião, entre outros”, destacou Fiorussi.
Ele considera o Sabadinho Bom um projeto muito importante para a cena cultural da cidade. Para o músico, o fato de ser no centro da cidade, aberto e gratuito torna o ambiente muito democrático e acolhedor. “Nota-se que, além da riqueza cultural produzida ali, há uma grande movimentação econômica do comércio local, o que certamente gera ganhos para a economia no âmbito do município”, completou.
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