O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) divulgou nesta segunda-feira (13) o relatório da vistoria realizada no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, na última quinta-feira (9 de janeiro), com o Ministério Público Federal. A superlotação, o risco de infecção e a falta de medicamentos foram os principais problemas encontrados pela equipe de fiscalização.
O relatório também informa que, na enfermaria, pacientes do sexo masculino e feminino ficam no mesmo local, alguns com menos de 10 cm de distância entre as macas, além da presença de moscas entre os pacientes, aumentando o risco de infecção. Além disso, não havia aspirador adequado, sendo utilizado um mesmo aspirador para vários pacientes.
“Na enfermaria laranja, alguns pacientes internados pela ortopedia estavam sem evolução nem prescrição médica. Verificamos que havia problemas na escala médica, já que alguns profissionais estavam de licença ou férias e não foram escalados outros médicos”, disse João Alberto Pessoa, diretor de fiscalização do CRM-PB.
“Observamos, em algumas situações, infração ao Código de Ética Médica. No entanto, não podemos tomar nenhuma medida mais drástica, já que se trata de um hospital de emergência, referência na capital paraibana. Esperamos que os gestores resolvam esses problemas o mais rápido possível”, completou o diretor do CRM-PB. O relatório do CRM-PB foi enviado ao Ministério Público Federal e à Secretária de Saúde da Paraíba.
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