“Um grande potencial de desenvolvimento do Sertão paraibano vem taxiando há décadas sem jamais levantar vôo – uma decolagem que aguarda tão somente uma decisão política para se viabilizar”, argumentou Júnior Araújo, que defende isenção de impostos estaduais que incidem sobre o querosene aéreo (responsável por até 50% dos custos) para viabilizar a atração de vôos comerciais regulares.
“Estou pleiteando que o Estado abra mão de receitas? Mas que receitas? Não se pode renunciar ao que não se tem. Porém, se fizermos esta conta subtraindo o que não se tem e adicionando o que podemos ter a partir da operação do aeroporto de Cajazeiras, o saldo será muito positivo para a economia do Sertão paraibano”, apontou o deputado, que listou cidades do interior do Nordeste onde o desenvolvimento da aviação regional impulsiona a economia.
“Aeroportos de Iguatu, Cratéus e Juazeiro do Norte movimentam os céus cearenses, atraindo turistas e investidores”, exemplificou Júnior Araújo, acrescentando que ano passado o aeroporto do Juazeiro movimentou mais de meio milhão de passageiros – um crescimento de 3,9% em relação a 2017.
“No meio dessa multidão tinham muitos cajazeirenses, sousenses, sertanejos paraibanos que estão hoje completamente desassistidos”, declarou o deputado, que concluiu: “O desenvolvimento da aviação regional precisa levantar vôo das gavetas políticas para aterrissar em um novo cenário econômico para o Sertão”.
Assessoria
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