A Polícia Civil da Paraíba confirmou, nesta quarta-feira (23), que a estudante de medicina Mariana Thomaz, encontrada morta com sinais de asfixia em João Pessoa, foi estuprada antes do crime. No último dia 15, o laudo pericial havia apontado lesões sexuais no corpo da jovem. Mariana foi encontrada sem vida no dia 12 de abril em um apartamento, no bairro Cabo Branco.
De acordo com o delegado Rodolfo Santa Cruz, além do crime de feminicídio, o principal suspeito de matar a estudante deve responder por estupro. “Agora, soma-se ao feminicídio o crime de estupro. Ele estuprou e depois assassinou [a vítima]”, disse.
O empresário apontado como responsável pela morte de Mariana tem cerca de 20 registros na Polícia Civil, entre eles, violência doméstica, ameaça e lesão corporal. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça.
Imagens antes do crime
Imagens do circuito de monitoramento do condomínio onde ela foi encontrada, que fica no bairro Cabo Branco, em João Pessoa, registraram os últimos momentos de vida da estudante.
No material (veja abaixo) é possível visualizar que o casal chega pouco depois da meia noite. Nota-se também que a presença de uma garrafa de bebida. Eles caminham em um corredor até entrarem em um dos apartamentos.
Por volta da 01h39, o acusado aparece sem camisa deixando o apartamento. Ele deixa a porta aberta e seguem em direção à saída. A polícia acredita que, nesse momento, Mariana já estava morta.
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