A maternidade Frei Damião, que integra a rede hospitalar do Estado vem cumprido com suas metas e indicadores estabelecidos dentro do projeto Hcor.“ Desenvolvimento Gerencial Integrado da Linha de Atenção às Urgências no Ambiente Intra-hospitalar ((Proadi/MS)).” O projeto, realizado em parceria com o Ministério da Saúde, faz parte do contexto do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, o Proadi\SUS. Foi iniciado em 2018 com término previsto para 2020. Além da Frei Damião, mas 10 unidades de saúde do Estado também participam desse projeto.
A confirmação aconteceu na tarde de segunda-feira (22) quando a unidade recebeu a visita do médico Daniel Beltrami e da Gerontóloga Mayla Kato, do Hospital do Coração (Hcor), em São Paulo, que vieram fazer uma avaliação do projeto. A diretora administrativa da Frei Damião, Rosângela Guimarães, explicou que o projeto foca muito na assistência às urgências hospitalares de média e alta complexidade e tem o propósito de provocar mudanças no enfretamento de problemas de superlotação como também de fluxo.
“ Depois de percorrer vários setores da Maternidade, os profissionais Daniel Beltrami e Mayla Kato avaliaram e aprovaram todas as nossas metas e indicadores pactuados dentro do projeto como forma de oferecer uma melhor assistência a população. Essa avaliação foi extremamente importante porque comprovou que estamos no caminho certo, estamos cumprindo os indicadores delineados e o nosso trabalho foi bastante elogiado por esses dois profissionais”, finalizou Rosângela Guimarães.
A diretora geral da maternidade Frei Damião Selda Gomes explica que sobre o contexto da avaliação de um serviço de saúde, existem muitos entraves e que não é fácil abrir a porta para receber avaliadores como Daniel Beltrami e Mayla Kato. ” Mas, venho de uma linha de formação em que “avaliar” é fundamental, e deve ser feita por pessoas externas ao serviço”, pontuou.
Selda Gomes afirmou que os avaliadores adentraram a unidade ” na dura realidade em que vivemos, viram fragilidades e é óbvio que elas existem, mas, comprovaram nossas potencialidades. Hoje temos a capacidade de saber quantos minutos uma paciente demora para ser atendida, conseguimos separar as pacientes de gestação de alto risco das que são de risco habitual, e isso nos dá mais agilidade para dar resposta à necessidade de cada caso clínico. O Núcleo Interno de Regulação (NIR) tem conseguido regular os leitos e recebemos pacientes dos quatro cantos da Paraíba.
Para Selda Gomes o fato é que a Frei Damião segue a passos longos mudando processos de trabalho, ” e esse protagonismo é da equipe que aceitou essa mudança de prática. Sabemos que a estrutura física não atende ao que precisamos, mas, na certeza da construção do novo hospital, aí sim, teremos um conjunto de ações que nos fará ser referência em gestão da clínica para muitos estados”, finalizou.
Sobre o projeto: Rosângela Guimarães, explica que o projeto vem reafirmar o compromisso com o desenvolvimento das unidades por meio de ensino, pesquisa e gestão aos gestores da Rede Hospitalar o que vai beneficiar a população melhorando o fluxo e a assistência.
A equipe que compõe o Projeto é formada por diretores, coordenadores e gerentes e essas pessoas serão multiplicadores das práticas gerenciais no âmbito hospitalar. “ Dentro deste contexto a assistência vai melhorar bastante com relação aos tempos de espera no atendimento e realização de exames das mulheres que chegam na maternidade e são acolhidas pelo serviço”, explicou a diretora administrativa.
Assessoria
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