O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep-PB), Buega Gadelha, afirmou, durante entrevista coletiva na noite desta quinta-feira (21), que não tem envolvimento com possíveis esquemas de corrupção no contrato de empresas com o Sistema S. O empresário foi um dos alvos da Operação Fantoche, desencadeada na última terça-feira (21), que investiga irregularidades nas parcerias formalizadas pelo Sistema S, ONGs e empresas junto ao Ministério do Turismo.
“Podem ter certeza, Francisco Gadelha não tem nenhuma culpa no cartório. Não tenho culpa nesse processo. Nós estamos paralelamente, acredito eu, porque essa empresa realizou muitos contratos para o Sistema S e realizou trabalhos para o Ministério do Turismo. Mas não existe qualquer projeto dentro do Sistema S que tenha sido com recursos do Ministério do Turismo”, afirmou.
Segundo o presidente, a decisão judicial lhe afastou apenas da direção do Sesi, mas lhe manteve à frente da Fiep. Mesmo assim, pensa por vontade própria de se afastar do órgão.
Prisão temporária
Alvo da Operação Fantoche, Buega Gadelha foi preso na última terça-feira (21). Com um mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça Federal em Pernambuco contra ele para ser cumprido em Campina Grande, o empresário se entregou voluntariamente à Polícia Federal em Brasília.
Ele prestou depoimento e ficou detido por algumas horas na Capital federal. Mas, a pedido da própria Polícia Federal, a Justiça concedeu liberdade devido à idade avançada do paraibano, porém impôs medidas cautelares em troca da liberdade, como o afastamento dos cargos ocupados.
No mesmo dia, a sede da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep-PB), que também abriga entidades do Sistema S em Campina Grande, foi alvo de mandados de busca e apreensão. O material apreendido por agentes da Polícia Federal foi encaminhado para Superintendência da PF em Pernambuco, berço da Operação Fantoche.
MaisPB
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