Ao contrário do que acontece com outros hospitais filantrópicos, o Hospital Napoleão Laureano superou o percentual de atendimento aos pacientes do SUS. Porque para ser filantrópico é preciso atender no mínimo 60%. Porém, em virtude de sua missão institucional, hoje mais de 90% dos atendimentos prestados pelo hospital são a pacientes do Sistema Único de Saúde.
O diretor financeiro da Fundação Napoleão Laureano, Antônio Carneiro Arnaud, disse que o hospital tem uma despesa mensal R$ 8 milhões e o contrato pactuado com o SUS é R$ 4 milhões. “Então precisamos fazer de tudo para arranjar os outros quatro milhões para não ficarmos com déficit. Assim conseguindo, os nossos compromissos com pessoal e fornecedores ficarão em dia”, explicou.
Para manter o hospital em funcionamento, Carneiro Arnaud disse que conta com as emendas dos parlamentares federais, dos estaduais dos municipais, e das doações dos benfeitores através da Energisa, da Cagepa, dos depósitos bancários e de doações outras de empresários, “enfim, se nós não contarmos com esses recursos, nós não temos como manter o hospital funcionando”, completou.
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