A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de João Pessoa vai realizar, a partir desta sexta-feira (17), às 8h, uma ação de monitoramento e orientação à população para controlar a proliferação de pombos em pontos da Capital. Os agentes de endemias irão vistoriar modificações estruturais nas localidades visitadas e tentar identificar migrações dessas aves que são consideradas pragas urbanas.
As equipes visitarão áreas da cidade onde há a presença de pombos como Praça dos Três Poderes, Praça 1817, Praça Pedro Américo e Porto do Capim, no Centro Histórico; Paratibe; Gramame e a orla das praias de Tambaú e Cabo Branco. As visitas iniciarão concomitantemente em todas as áreas e se estenderão durante a próxima semana, finalizando quando todas as localidades forem vistoriadas e orientadas.
A diretora de Vigilância em Saúde de João Pessoa, Raquel Moraes, explicou que a oferta ou escassez de alimentos influencia a reprodução dos pombos. “Em locais onde há fartura de alimentos, ocorre aumento da reprodução e, portanto, aumento da população dessas aves. Se há escassez, a população de pombos se mantém em equilíbrio”, afirmou.
Cuidados – Raquel Moraes destacou alguns cuidados que a população pode tomar para colaborar no controle da presença de pombos. “Deve-se evitar alimentá-los para que eles tenham sua função na natureza e a população permaneça controlada, além recolher sobras de alimentos de animais domésticos para não atrair essas aves”, pontuou.
As pessoas ainda podem ter outros cuidados, inclusive em suas residências, para evitar a presença indesejada de pombos, como a instalação de telas ou alvenaria nos vãos dos telhados; janelas que impeçam a entrada dessas aves; esticar fio de nylon ou arame nos locais de pouso (beirais, muros e floreiras) numa altura de 10 cm; utilização de objetos pontiagudos para evitar que as aves pousem ou façam ninhos; e modificação da superfície de apoio das aves para que fique com inclinação de mais de 60 graus.
Prejuízos para a saúde – Com um ambiente favorável à reprodução, os pombos se multiplicam. Porém, o que poucos sabem é que essas aves são vetores de ácaros, que causam alergias na pele. Algumas doenças como criptococose, histoplasmose e clamidiose são transmitidas através da inalação de poeira resultante de fezes secas de pombos, contaminadas por fungos ou bactérias, acarretando em doenças respiratórias e afetando o sistema nervoso central. Além disso, a ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos pode transmitir Salmonelose, que compromete o aparelho digestivo.
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