A Agência Estadual de Vigilância Sanitária destacou, na edição desta quinta-feira (16) do informativo radiofônico Momento Agevisa, as orientações contidas na Nota Técnica nº 03/2020 e destinadas aos profissionais que atuam nas barreiras sanitárias instaladas nos aeroportos, terminais rodoviários e fronteiras da Paraíba em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Assinado pela diretora-geral Jória Viana Guerreiro, o documento está disponível no endereço agevisa.pb.gov.br/legislacao.
Conforme observou a diretora Jória Guerreiro, a adoção de medidas em pontos de entrada da Paraíba por parte da Agevisa tem por objetivo intensificar a vigilância de casos suspeitos do novo coronavírus para notificação imediata aos órgãos de Vigilância Epidemiológica do Estado. Em todo o processo, segundo ela, a Agevisa toma como prioridade a proteção dos servidores envolvidos nas operações, exigindo de todos estrita observância às medidas preventivas de caráter obrigatório, especialmente antes de colocar os equipamentos de proteção individual (EPIs), com destaque para as máscaras cirúrgicas, que só devem ser manuseadas após a perfeita higienização das mãos, que pode ser feita com água e sabonete ou com álcool em gel.
De acordo com a NT 03/2020, ao colocar a máscara, o profissional deve observar se a mesma está em perfeitas condições (descartando-a em caso de apresentar algum defeito); colocá-la na posição correta (com o cuidado de encaixar bem as partes do nariz e do queixo) e manusear o acessório apenas através do elástico, para evitar qualquer tipo de contaminação. A Nota Técnica ressalta também a necessidade de higienização das mãos antes de cada retirada da máscara, que deve ser removida através dos elásticos, sem contato com a parte da frente, e imediatamente descartada em recipientes adequados. No caso de o profissional se descuidar e tocar na parte da frente da máscara, ele deve higienizar as mãos imediatamente.
Por meio da Nota Técnica nº 03/2020, a Agevisa/PB também orientou os profissionais envolvidos nas barreiras sanitárias a utilizarem calça comprida, sapato fechado (de preferência sem salto), e a procederem sempre à limpeza dos objetos de trabalho (crachás, canetas, pranchetas etc.) com papel toalha e álcool. Os cuidados recomendados também estão relacionados à higiene nasal (feita com lenços descartáveis) e devem ser observados por todas as pessoas, sejam profissionais de saúde ou não, para prevenir as infecções pelo novo coronavírus.
“Em todas as ocasiões, recomenda-se que as pessoas evitem tocar as mucosas dos olhos, nariz e boca e que cubram nariz e boca ao tossir ou espirrar, higienizando imediatamente as mãos a cada tosse ou espirro”, observou a diretora-geral Jória Guerreiro. Ela lembrou que neste período de ameaça pelo novo coronavírus, o Governo do Estado está tomando todas as providências necessárias para evitar que a Covid-19 se alastre pelo território paraibano.
Barreiras sanitárias – Além de reforçar a estrutura de Saúde do Estado e de adotar as medidas legais e protetivas da saúde das pessoas, dentre as quais a determinação do isolamento social, o Governo da Paraíba, por meio da Agevisa, e contando com o apoio de órgãos como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Departamento de Estradas de Rodagem e a Polícia Rodoviária Federal, cuida dos acessos ao território estadual por meio das barreiras sanitárias instaladas no Aeroporto Internacional Castro Pinto, nos terminais rodoviários de João Pessoa, Guarabira, Campina Grande, Patos e Cajazeiras (que recebem ônibus interestaduais) e nas fronteiras com os Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.
Em todas as barreiras sanitárias, os profissionais procedem à aferição da temperatura corporal dos passageiros, que não pode ser igual ou superior a 37,8 graus, e verificam se os mesmos apresentam alguns outros sintomas do coronavírus, tais como tosse (seca ou com secreção), dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação da garganta ou diarreia.
No caso de algum passageiro apresentar alguma suspeita de infecção pelo coronavírus, os profissionais da Vigilância Sanitária estão orientados a oferecer-lhe imediatamente uma máscara cirúrgica, a orientá-lo para cumprir quarentena por 14 dias e a comunicar imediatamente o caso às vigilâncias epidemiológicas dos municípios para onde as pessoas se destinam.
Secom-PB
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