Considerada uma doença inflamatória crônica que atinge mais de 6 milhões de brasileiros adultos, a asma é responsável por mais de 120 mil internações anuais no Sistema Único de Saúde (SUS). Em parceria com a Associação Médica da Paraíba, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizará nesta quarta-feira (20), a partir das 14h, atividades em alusão ao Dia Nacional de Combate a Asma, atualizando conceitos no diagnóstico e tratamento da doença nos serviços de saúde.
O evento acontecerá no auditório do Conselho Regional de Medicina, com abordagem para o diagnóstico da asma na Atenção Básica e quando encaminhar para o especialista na Atenção Especializa.
“Dentro da programação discutiremos também manejo clínico da asma no ambulatório e as avaliações de comorbidades que interferem no controle da asma, além de explanação sobre quando reconhecer e tratar a exacerbação da asma e o diagnóstico e tratamento da doença ainda na infância”, destacou Niviane Ribeiro, técnica do setor de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (Dants).
O evento contará ainda com sessão prática, com explicações sobre ‘o que temos que aprender e ensinar ao asmático’, aplicando questionário de controle da asma, uso do pico de fluxo expiratório e utilização de dispositivos inalatórios, espaçadores artesanais.
Dados – A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que aproximadamente 235 milhões de pessoas – crianças e adultos- sofrem atualmente com a asma no mundo. No Brasil, estudos apontam que a prevalência da asma entre as crianças de 6 a 7 anos de idade é de 20%.
Asma – A asma é uma das Doenças Respiratórias Crônicas (DRC) mais comuns, juntamente com a rinite alérgica e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). As principais características dessa doença pulmonar são dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas que pioram à noite e nas primeiras horas da manhã, ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição à alérgenos, poluição ambiental e a mudanças climáticas.
Vários fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a asma. Entre os aspectos ambientais estão à exposição à poeira e barata, aos ácaros e fungos, às variações climáticas e infecções virais (especialmente o vírus sincicial respiratório e rinovírus, principais agentes causadores de pneumonia e resfriado, respectivamente). Para os fatores genéticos – característicos da própria pessoa, destacam-se o histórico familiar de asma ou rinite e, além da obesidade.
Sintomas – Tosse, chiado no peito, dificuldade para respirar, respiração rápida e curta, desconforto torácico. Alguns sintomas podem até confundir, mas não são de asma. Para um diagnóstico adequado, procure um profissional de saúde.
Rede SUS – A doença pode ser controlada e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento. Para isso, a orientação é que o paciente procure uma Unidade de Saúde da Família (USF) de referência, onde o profissional de saúde terá todas as orientações relacionadas ao tratamento e à prevenção de crises, o que inclui entender os sintomas e sinais de agravamento da doença.
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