O setor psicossocial da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) está realizando um trabalho em grupo com as servidoras para proporcionar momentos de reflexão e crescimento pessoal. O Grupo de Vivências Terapêuticas para Mulheres também é conduzido pela Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para Mulheres (SEPPM).
A coordenadora do setor psicossocial da Emlur, Shênia Ramalho, explica que a ideia é oferecer um espaço para a realização de um processo de construção coletiva. “O projeto visa proporcionar um espaço de troca de experiências e compartilhamento de vivências e saberes entre diferentes gerações de mulheres, a fim de desenvolver uma abordagem terapêutica no âmbito da saúde mental, buscando benefícios para a saúde delas e, com isso, melhorar o atendimento oferecido à população”, afirmou.
Além da escuta terapêutica, há rodas de diálogo, dinâmicas de grupo, músicas, leitura de textos reflexivos e exibição de filmes, fotografias e desenhos.
Para a servidora Niedja Fernandes, que trabalha na Emlur há 34 anos, a criação do grupo foi a realização de um sonho. “Há muito tempo que eu buscava que acontecessem esses tipos de atividades. Eu até me emocionei no primeiro dia, porque é um espaço onde nós, mulheres, temos voz”, observou.
A participante destaca que todos ficaram muito fragilizados com a pandemia da Covid-19, sendo necessário um espaço de escuta. “No grupo, temos a oportunidade de falar sobre nossos problemas e amenizar nossas dores e queixas, ao mesmo tempo em que nos solidarizamos com quem está dividindo suas questões conosco”, afirma Niedja Fernandes.
As atividades são divididas entre dois grupos: na primeira e terceira quarta-feira de cada mês, sendo um grupo pela manhã e outro à tarde.
A SEPPM é parceira na iniciativa e contribui com uma abordagem com temas sobre empoderamento feminino, prevenção à violência e empreendedorismo justamente para proporcionar a saída da mulher dessa situação tão difícil, que é a violência no lar.
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