Dois dos diretores do IPC em Campina Grande/PB foram exonerados dos cargos após a Corregedoria da Polícia Civil receber graves denúncias de irregularidades administrativas no órgão.
O processo da conta de um perito, que abandonou o cargo desde o ano de 2014 e há mais de dois anos está morando fora do país e mesmo assim, continuava recebendo salários, gratificações e vantagens.
A suspeita é que os gestores estariam assinando até as folhas de ponta do profissional que reside no exterior.
Com a decisão, Márcio Leandro dos Santos – que ocupava o cargo de Diretor do NUMOL e Raquel Azevedo Carneiro da Cunha, chefe do NULF (Laboratório Forense) foram afastados de sua função por 60 dias. Este prazo pode ser prorrogado, caso a investigação sobre a denúncia não seja concluída.
A decisão – publicado no Diário Oficial do Estado – também prevê a abertura de Processo Administrativo Disciplinar.
NOTA ESCLARECIMENTO SINDPERITOS/PB
O Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado da Paraiba – SINDPERITOSPB – por meio de sua diretoria, vem manifestar o seu inconformismo e tratar de esclarecer os fatos que dizem respeito ao afastamento do Diretor do NUMOL de Capina Grande, Márcio Leandro dos Santos, e da Chefe do NULF, Raquel Azevedo Carneiro da Cunha.
O fato trata-se de averiguação de denuncia de abandono de cargo por parte de um Perito subordinado aos supracitados Gestores do IPC de Campina Grande, pelo que apura-se a responsabilidades do mesmo.
Os Referidos profissionais são gestores competentes e possuem uma extraordinária folha de serviços prestados à Policia Científica paraibana. O Sindicato reforça ainda que repudia o pré julgamento e irá assegurar aos seus associados afastados todas as garantias para o exercício da ampla defesa do contraditório, ao mesmo tempo que defende a boa conduta e práticas éticas dos profissionais da perícia criminal.
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