As bandas marciais das escolas da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa têm intensificado os ensaios para o Desfile Cívico que acontece a partir do dia 3 de setembro com abertura na Avenida Josefa Taveira, no bairro de Mangabeira.
A Banda Marcial da Escola Municipal Índio Piragibe, localizada no bairro de Mangabeira, é composta por 40 músicos e 42 alunas que compõem o corpo coreográfico e baliza.
O maestro da banda, Eduardo Félix, é fruto desse projeto de bandas marciais nas escolas quando era aluno da Escola Municipal Davi Trindade.
Ele está a frente da banda da Escola Índio Piragibe há oito anos e mesmo com tanta experiência não esconde a ansiedade. “Vivenciamos todos os anos a emoção de colocar os alunos para desfilar. A preparação começa desde o mês de fevereiro que é quando passamos nas salas convidando os estudantes. A emoção da gente e o amor com que fazemos o trabalho é muito gratificante, porque estamos construindo vidas, e educando alunos através da música. Quem trabalha com a arte sempre tem essa emoção antes do evento”, disse o maestro.
Com a aproximação do desfile cívico os ensaios são intensificados. A banda ensaia de segunda a sexta-feira das 17h30 às 19h e aos sábados das 9h às 11h.
José de Arimatéia, que é percussionista, irá desfilar pela segunda vez. “Esse ano estou mais tranquilo porque desfilei no ano passado, mas isso não quer dizer que não estou ansioso. É uma sensação muito boa quando estamos passando pela avenida e sentimos os aplausos das pessoas”, falou.
A parte de alegoria é formada pelo corpo coreográfico, mor, baliza, cartel e pavilhão nacional.
Quem comanda essa turma é Maria Eduarda de Lima Vasconcelos, que também é fruto desse projeto da Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa e filha do maestro Eduardo.
Maria Eduarda vivenciou por quase 10 anos a experiência em desfilar. Agora, pela primeira vez, ela exerce a função de coreógrafa de uma banda marcial.
“É uma experiência nova saber lidar com criações diferentes, com pessoas diferentes, mas aqui nosso propósito é juntar a arte com a educação. A ansiedade está a mil. Quando eu chego em casa a cabeça não para porque eu fico pensando no que ainda falta, no que eu ainda poderia fazer”, disse com alegria Maria Eduarda.
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