Centenas de construtores, corretores de imóveis e representantes de empresas imobiliárias participaram nesta terça-feira (26) de ato público em protesto contra a Caixa Econômica Federal, pela suspensão de recursos financeiros para o Programa Social Minha Casa Minha Vida.
A carreata teve início pela manhã em frente ao restaurante Novo Oriente nas “Três Ruas”, no conjunto dos Bancários, em João Pessoa e aproximadamente veículos leves e pesados percorreram as principais avenidas do bairro, parando próximo às agências da Caixa na avenida Sérgio Guerra e à existente no Campus da UFPB, seguindo pelos bairros do Castelo Branco e Miramar, até chegar à Superintendência da CEF, na avenida Epitácio Pessoa.
Insatisfação generalizada
Entre os participantes do movimento, predominava o sentimento de insatisfação com o impasse gerado desde setembro do ano passado. “Geramos 30 mil empregos diretos e desde então só tivemos promessas não cumpridas da Caixa, já recorremos à bancada federal paraibana, que também não nos deu atenção”, desabafou o construtor Hélio Carvalho, da HACS serviços e Construções.
Segundo ele, as desculpas são as mais variadas: “Ora a Caixa diz que governo federal não passou o subsídio, ora diz que é o FGTS e nesse meio tempo as cartas de crédito vencem dentro das agências”, disse o construtor Jair Teodoro, que agradeceu o apoio institucional recebido do Creci-PB, através do seu presidente Rômulo Soares.
Gravidade da situação
Jair destacou a gravidade da situação, que além de gerar desemprego no setor da construção civil, afeta a economia como um todo, pois fornecedores de material de construção deixam de vender e corretores de imóveis deixam de receber seus honorários pela intermediação na venda dos imóveis.
Uma comitiva foi recebida pela gerente regional de construção civil da Caixa Econômica Federal na Paraíba, Aline Paiva, que previu para o próximo mês de março a normalização no repasse dos referidos recursos.
Assessoria
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