A Paraíba fechou 2017 com um saldo negativo empregos, isto é, foram demitidos 3.385 trabalhadores a mais do que empregou, conforme dados divulgados na última sexta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho. No Nordeste, enquanto a Paraíba perdeu empregos, o Piauí aumentou a oferta de vagas em 1,56%, o Maranhão em 0,26%, o Rio Grande do Norte em 0,22% e a Bahia em 0,05%.
De acordo com os dados, o Estado amargou um percentual negativo de -0,87%, o segundo pior resultado no Nordeste (que apresentou queda de 0,23%) e ainda muito pior do que a média nacional, que foi de 0,05%. A Paraíba só ficou à frente de Alagoas (2,31%), em termos percentuais.
O Brasil, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o fechou 20.832 postos com carteira assinada em 2017, segundo Ministério do Trabalho. O Rio de Janeiro (RJ) foi a cidade que mais perdeu empregos formais no país, enquanto Joinville (SC) foi a cidade que mais criou vagas com carteira assinada no ano passado.
Os dados negativos da Paraíba estão na contramão com o apetite arrecadador do Estado, que, conforme o Sindicato dos Auditores Fiscais (Sindifisco), a arrecadação própria do Estado cresceu mais de 100% nos últimos sete anos. De acordo com o sindicato, o incremento da arrecadação foi superior a 109,64 % na arrecadação própria do Estado da Paraíba, entre os anos de 2010 (R$ 2,655 bilhões) e 2017 (R$ 5, 567 bilhões), resultando no aumento de R$ 2,912 bilhões. No mesmo período, a inflação foi 53,84%.
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