Pode ser apenas uma fase, pode ter sido uma noite ruim. Mas o Palmeiras, pelo terceiro jogo, não teve uma boa atuação. Diante do Botafogo, na estreia do Campeonato Brasileiro, o time de Roger Machado teve três momentos diferentes durante o empate por 1 a 1 no Rio de Janeiro: um primeiro tempo irreconhecível, um começo de segunda etapa bom e um final de partida displicente tanto na defesa quanto no ataque.
Em seus melhores dias, antes do vice-campeonato paulista para o Corinthians, o Palmeiras de 2018 soube mostrar qualidade na saída de bola, com um jogo de aproximação que partia da defesa ao ataque com recurso técnico, sem ligações diretas. Foi tudo o que não aconteceu em seus primeiros 45 minutos na última segunda-feira.
Ao longo da primeira etapa, um pouco por causa da marcação botafoguense, um pouco pelo medo de errar, depois dos resultados negativos recentes, a equipe abusou de chutões.
Lucas Lima, que poderia solucionar esse problema, teve mais uma exibição mediana. Se ainda sonha em convencer Tite de que merece ir para a Copa do Mundo, na Rússia, o meia precisa jogar bem mais do que jogou na segunda-feira, quando o técnico da seleção brasileira esteve presente nas tribunas do estádio Nilton Santos. Ele e o restante do time acumularam 27 passes errados antes do intervalo.
Bola no chão e jogo de apoio
No intervalo, Roger Machado retomou as características de seu time com uma única alteração: Guerra, no lugar justamente de Lucas Lima. O venezuelano se aproximou o tempo todo de quem tinha a bola, oferecendo opção de passe, e se doou também à marcação.
A jogada que abre o placar tem início em um quase chutão de Diogo Barbosa, o primeiro (e um dos poucos) da segunda etapa, para se livrar do perigo no campo de defesa. A diferença é que a bola cai com Guerra, que consegue transformar o lance em um ataque de perigo.
Veja abaixo… Ele parte do meio de campo até a pequena área para receber de volta um belo passe de calcanhar de Dudu e finalizar.
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