
O Palmeiras voltou a recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e promete entrar com queixa também no Procon e no Ministério Público do Ceará por conta da decisão do Fortaleza de encerrar a venda de ingressos para a partida de domingo, pelo Campeonato Brasileiro, na Arena Castelão.
O clube cearense interrompeu a comercialização na quinta-feira, depois que o STJD aceitou reclamação do Palmeiras sobre a diferença do preço praticado para o ingresso visitante.
O Fortaleza comercializava a R$ 110 o ingresso para a torcida palmeirense, num setor equivalente da arena em que o ingresso para sua torcida custa R$ 50 no jogo de domingo.
A reclamação do Palmeiras, aceita em decisão publicada pelo STJD na quinta-feira, se baseava no artigo 85 do regulamento geral de competições da Confederação Brasileira de Futebol e no artigo 24 do Estatuto do Torcedor.
Após a notificação, o Fortaleza então comunicou o fim da venda para a torcida do Palmeiras, com o argumento de que o clube paulista não solicitou carga de ingressos, conforme determina o artigo 86. O Palmeiras entende, porém, que isso só seria necessário se fosse revender os bilhetes em São Paulo.
Ainda de acordo com o clube cearense, os torcedores que adquiriram ingressos para o setor – cerca de três mil – poderão assistir à partida normalmente, mas sem qualquer ressarcimento, tendo em vista que a compra se deu antes da decisão do STJD.
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