Edison Brittes, assassino confesso do jogador Daniel Corrêa Freitas, foi transferido na manhã sexta-feira da Casa de Custódia de São José dos Pinhais para a Casa de Custódia de Curitiba.
O Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) não relatou o motivo da transferência, apenas disse, por meio de nota, que foi realizada por motivos de segurança. Em entrevista à Rede Massa, o advogado de defesa de Brittes, Claudio Dalledone, disse que a transferência ocorreu após ser encontrado um bilhete em que um preso oferecia uma possibilidade de fuga.
O empresário Edison Luiz Brittes Júnior, de 38 anos, confessou em entrevista à RPC e em depoimento à polícia ter assassinado Daniel.
O crime ocorreu após uma festa em sua casa, onde ele teria encontrado o jogador deitado ao lado de sua esposa, no quarto do casal. Antes de ser agredido e morto, o jogador Daniel trocou mensagens e fotos com um amigo em que ele aparecia deitado ao lado de Cristiana Brittes.
Tudo aconteceu depois da festa de aniversário de 18 anos da filha de Edison Brittes, Allana, na noite de 26 de outubro, na qual também estava Daniel, em uma casa noturna de Curitiba. A festa continuou na manhã do dia seguinte na casa dos Brittes.
Além dele, outras seis pessoas foram presas temporariamente pela Polícia Civil suspeita de envolvimento no crime: Cristiana, Allana, Eduardo Henrique da Silva, namorado de uma prima de Cristiana, Ygor King, Willian David e Eduardo Purkote.
Daniel
Na época do crime, o meia Daniel estava emprestado pelo São Paulo ao São Bento. Em 2017, jogou no Coritiba.
Daniel nasceu em Juiz de Fora (MG) e tinha 24 anos. Revelado pelo Cruzeiro, o meia também passou pelo Botafogo e Ponte Preta. O atleta foi velado e enterrado em Conselheiro Lafaiete (MG), onde a família dele mora.
G1
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