Para quem acompanha as partidas do Campinense na temporada, a conclusão é quase sempre que o desempenho da equipe é melhor que o resultado. O próprio treinador Oliveira Canindé ressaltou a questão durante a pré-temporada, mas o problema ofensivo ainda não foi corrigido.
Com o segundo melhor ataque do Paraibano (7 gols, empatado com Treze e Botafogo-PB), a Raposa tem como exemplo claro o 0 a 0 contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, que acabou eliminando o rubro-negro diante de um time que foi superado pelo Afogados-PE na fase seguinte, como exemplo claro de que o setor precisa ser mais efetivo.
O atacante Rhuann admitiu que os homens de frente andam devendo, e que o técnico vem cobrando isso durante os treinamentos.
– A gente sabe que estamos pecando nas finalizações, na hora de fazer os gols. Mas estamos trabalhando muito, o professor Canindé está pegando no nosso pé. Vamos procurar trabalhar o máximo possível para nas próximas partidas a gente caprichar mais na frente do gol – disse.
O atleta ainda disse que a ansiedade de querer fazer bonito para alçar voos maiores na carreira vem prejudicando os jovens jogadores da Raposa.
– Somos uma equipe jovem, buscamos fazer boas partidas porque daqui que vamos procurar coisas melhores para nossa carreira. Então pecamos na ansiedade, queremos caprichar demais e acabamos errando – afirmou.
Com 7 pontos na tabela de classificação, o Campinense viu a vantagem para o Sousa se manter, e diminuir com relação a Nacional de Patos e São Paulo Crystal. Faltando cinco rodadas para o fim da primeira fase, Rhuann não quer saber de vacilos que possam comprometer a classificação para as semifinais.
– Nosso grupo está muito apertado. Estamos com 7 pontos, o Sousa está com 6, os outros com 4. Temos que buscar as vitórias para que a gente possa ficar folgado na classificação e chegar nas semifinais e finais – explicou.
No domingo (02), o Campinense enfrenta o São Paulo Crystal, na abertura do returno, às 16h, no estádio Amigão.
Voz da Torcida
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