Foram 210 minutos que duraram anos para o torcedor do Atlético-PR. Para conquistar o primeiro título internacional de sua história, o Furacão teve dois encontros com a morte: dois pênaltis perdidos pelo Junior Barranquilla, um no jogo de ida e outro ontem, aos 5 minutos do segundo tempo da prorrogação.
Não foi brilhante na decisão, teve um adversário que jogou melhor, mas que pagou o preço de sua dificuldade assustadora de converter pênaltis: além dos dois com bola rolando, foram outros dois na disputa que definiu o campeão da Copa Sul-Americana depois de dois empates por 1 a 1.
O Atlético, um dia após anunciar a mudança de escudo e de nome (será agora Athlético), colocou em campo a força que tem demonstrado nas seis temporadas desde que subiu da Série B e que o credencia cada vez mais a brigar com as maiores equipes do país.
Foram 17 anos de espera desde o inédito título brasileiro, em 2001, para que chegasse enfim uma conquista fora das fronteiras do Brasil. O Paranaense é um time cada vez mais sólido e pronto para voos maiores, como sabem os 40 mil torcedores que deram à Arena da Baixada seu recorde de público. A cada dia, o futebol, como diz o hino do Furacão, conhece mais o seu valor.
Lance!
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