O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, falou pela primeira vez de forma aberta sobre a perda do atacante Paolo Guerrero. E deixou claro que o clube vai tentar ser ressarcido do prejuízo que a punição ao jogador por doping causou – a pena aumentou de seis para 14 meses e o tirou da Copa do Mundo
O clube estuda processar a Federação de Futebol do Peru pela contaminação ao qual o atleta foi submetido, segundo sua defesa, quando estava convocado, o que fez o Flamengo suspender novamente seu contrato e encerrar os planos de renovação.
Nosso departamento jurídico com certeza está estudando essa possibilidade. Porque houve prejuízos sérios ao Flamengo. Quem garante que a gente não seria campeão da Sul-Americana se o Guerrero não estivesse jogando? Que não teria se classificado melhor no Brasileiro, talvez tivéssemos em um grupo mais fácil na Libertadores. Inscrevemos o jogador na Libertadores e não usamos em nenhum jogo… – lamentou o presidente, em entrevista ao GLOBO, nesta sexta-feira.
A suspensão de contrato do atacante, confirmada nesta quinta-feira pelo GLOBO, estava prevista nos termos do documento assinado por Guerrero. Caso não seguisse essa linha, a diretoria poderia sofrer questionamentos de seu Conselho Fiscal. No contrato, há previsão de encerramento provisório caso o atleta não tenha mais capacidade de prestar o serviço. Para Bandeira, não é um juízo de valor por parte do clube.
Substituto em análise
De acordo com Bandeira, o departamento de futebol do Flamengo já está no mercado em busca de um substituto. Nomes ventilados pelos torcedores, como de Gignac, foram descartados. O clube pretende usar Lincoln como reserva de Dourado por enquanto, e chegou a vetá-lo de completar os treinos da seleção brasileira em Teresópolis.
– Esse (Gignac) foi um caso que eu não segui a Fla-Twitter. O nosso pessoal está trabalhando nesse sentido de mapear o mercado para ver se tem alguma oportunidade.
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