O Brasil entrou no último dia de disputas individuais do Campeonato Mundial de Judô de Tóquio, no Japão, empolgado e com quatro atletas com chances de medalha na categoria dos pesados. Foram eles: David Moura e Rafael Silva, números 3 e 5 do ranking mundial do +100kg, e Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza, que estão na quarta e na nona posição respectivamente da lista da Federação Internacional de Judô (IJF). Todos alcançaram o bloco final. E, no fim das contas, nenhum chegou ao pódio. Rafael, Suelen e Bia acabaram na quinta posição, enquanto David foi o sétimo.
Bronze nas duas últimas Olimpíadas, Rafael Silva foi o brasileiro que chegou mais perto do pódio. Ele estava melhor do que o sul-coreano Kim Min-jong, mas perdeu e ficou em quinto. O atleta se machucou antes do Pan de Lima – uma fratura na mão – ficando fora da competição, e tentou todos os tratamentos possíveis para se recuperar para o Mundial. Ele afirmou que ainda está sem força na mão e ficou feliz por ter disputado o pódio.
– Foi uma luta difícil. Fiz o Golden Score. Ter voltado de lesão foi difícil porque faltou um pouco de força ali. O limite dele estava melhor. Mas eu estou feliz com o resultado, voltando dessa lesão. Vou brigar pela vaga olímpica. Queria terminar melhor, é claro. Eu tentei inverter o golpe dele, não consegui e, nesse detalhe, perdi a luta. Fiquei feliz de deslanchar na competição e brigar pela medalha. Competição por competição, eu vou tentar melhorar.
Bia Souza chorando após machucar o joelho na luta pelo bronze no Mundial — Foto: Roberto Castro / rededoesporte.gov.br
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