Começa formalmente nesta terça-feira o primeiro mandato de Rogério Caboclo como presidente da CBF. Ex-diretor financeiro e ex-diretor-executivo de gestão da entidade, o paulistano de 46 anos foi eleito há um ano, em abril de 2018, depois que o então presidente, Marco Polo Del Nero, foi banido pela Fifa de todas as atividades relacionadas a futebol.
O mandato de Caboclo vai até abril de 2023, com possibilidade de uma reeleição. Ele terá oito vices, todos cartolas veteranos:
- Antônio Aquino Lopes, presidente da Federação do Acre desde 1984
- Antonio Carlos Nunes, ex-presidente da CBF
- Castellar Guimarães, ex-presidente da Federação Mineira (2014-2018)
- Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da Federação Bahiana (2000-2018)
- Fernando Sarney, vice-presidente da CBF desde 2004
- Francisco Noveletto, presidente da Federação Gaúcha desde 2004
- Gustavo Feijó, vice-presidente da CBF desde 2014
- Marcus Vicente, ex-presidente da Federação do Espírito Santo (1995-2015)
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Acusado de vários crimes de corrupção pela Justiça dos Estados Unidos, Del Nero conseguiu fazer de Caboclo o candidato único na eleição do ano passado. Para isso, deixou no caminho Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol. Del Nero nega as acusações.
Nesse último ano, a CBF foi comandada interinamente pelo vice mais velho de Del Nero, Antonio Carlos Nunes, coronel reformado da Polícia Militar do Pará. Mas isso só na teoria. Na prática, todas as decisões importantes da confederação (como renovar o contrato de Tite após a Copa) foram tomadas por Caboclo.
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